Colatina
- Aspectos Gerais
O municipio se localiza na região Noroeste do Espírito Santo, a uma distância de 138 km da capital, via BR - 101 e BR - 259 (2 h e 18 min). Os primeiros habitantes de Colatina foram os índios Botocudos. Eles dominavam a extensa área do Rio Doce até São Mateus, e viviam em guerra com todos os vizinhos. Por praticamente três séculos, os índios dominaram tal área, desaparecendo a partir de 1921 devido ao desenvolvimento da região e emancipação política do município de Linhares.
A navegação pelo Rio Doce se intensificou em 1832, e a partir deste momento surgiu o interesse de colonizar a região. As tentativas de colonização começaram em 1857 com a chegada do engenheiro Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite. Além dele, vieram portugueses, alemães e franceses para morar na colônia e trabalhar na agricultura.
O povoamento da região de Colatina começou pelo Santa Maria, estendendo até Santa Leopoldina e a partir deste núcleo e de Santa Isabel nasceu uma colonização alemã por toda a bacia dos rios Jucu e Santa Maria de Vitória, local atualmente conhecido como Santa Leopoldina.
Velha foi o berço para o surgimento de Colatina, sendo denominado em 1899 de Vila de Colatina. Em 1892 construíram as primeiras casas, e graças a construção da Estrada de Ferro Diamantina a Vila cresceu, e no dia 30 de dezembro de 1921 criou-se o município de Colatina. População estimada em 2015: 122.646.
- Aspectos Ambientais
Colatina é uma região que se caracteriza pelo clima quente, sendo os meses de janeiro e fevereiro os mais quentes, enquanto os mais frios ocorrem em junho e julho. A temperatura média da região é de 24° C. Os principais problemas ambientais em Colatina são a degradação da Mata Atlântica e má utilização dos recursos hídricos (nascentes, margens de rios e encostas).
O desmatamento da Mata Atlântica começou com a chegada dos portugueses no Brasil. Estima-se que 4.700 tonelada de pau-brasil em 1588 foram exportadas para Portugal.
- Aspectos Econômicos
São 20 (vinte) associações de produtores rurais no total, porém apresentam desempenho baixo por não possuirem planejamento concreto das atividades. Muitos empreendimentos não alcançam o objetivo por dificuldade no escoamento da mercadoria e comercialização, frete, falta de regularidade e dificuldades resultantes da ação individual dos pequenos produtores (INCAPER, 2011).
Colatina se baseia na monocultura do café (arábica) e pecuária de corte. Na agricultura destaca-se o café conillon como maior produto agrícola do município. Outros produtos colhidos são mandioca, feijão, milho e arroz, porém são comercializados no mercado interno compondo a renda de pequenos agricultores. Na fruticultura destaque para o mamão (maior parte comercializado no Rio de Janeiro), banana, cacau, goiaba, laranja e limão, já na olericultura destaca-se a produção de tomate, berinjela, pimentão e jiló.
No que diz respeito as atividades pecuárias, tem-se o rebanho bovino como maior atividade da região, vindo em segundo plano a criação de suínos, caprinos, ovinos e galináceos. Colatina conta ainda com o maior frigorífico do país, o Frigorífico Rio Doce S/A - FRISA.
O setor de confecção de artigos de vestuários e acessórios é o que mais gera emprego e renda, ficando o setor de artefato de madeira em segundo lugar e por fim a construção civil.
- Aspectos Turísticos
A revista Times classificou o por do sol em Colatina como um dos mais bonitos do mundo. O céu e o rio se mesclam de dourado e vermelho e compõem um cenário magnífico para os olhos dos observadores, sendo conhecido como “Princesa do Norte”.
A região apresenta potencial para o agroturismo (região de São Pedro Frio), mas ainda carece de medidas para investir em empreendimentos turísticos, como infraestrutura adequada para receber os turistas. Principais pontos turísticos: Pôr do sol, Catedral do Sagrado Coração de Jesus, Ponte Florentino Ávidos, Ninho das Garças, Biblioteca Pública Municipal, Estátua do Cristo Redentor, Praça Municipal, Praça do Sol Poente, Igreja Nossa Senha Auxiliadora.
Principais monumentos geológicos da região: Cachoeira do 8, Cachoeira São Pedro Frio, Rio Doce, Serra da Cangalha – São Pedro Frio, entre outros.
Placa indicativa para Mirante São Pedro Frio - Por Paula Dias
Vista Panorâmica Mirante São Pedro Frio - Por Paula Dias
Vista Panorâmica (2) Mirante São Pedro Frio - Por Paula Dias
Pedra Cabeça da Baleia - Por Paula Dias
Pedra do Pontal - Por Paula Dias
Pedra Lisa - Por Paula Dias
Rio Doce - Vista do Distrito de Itapina - Por Paula Dias
REFERÊNCIAS:
1. ARREBOLA, F. Panoramio. [S.I: s.n: 20--]. Disponível em: <http://www.panoramio.com/user/634496?comment_page=6&photo_page=127&show=.... Acesso em: 21 Nov. 2015.
2. CAMINHOS para o desenvolvimento regional: Colatina e Região. Publicação do Sistema FINDES, 2014, nº 1, ano 01.
3. CALENDÁRIO OFICIAL DE EVENTOS DO ESPÍRITO SANTO. Vitória, 2015. Disponível em: < http://www.turismo.es.gov.br/_midias/pdf/setur_calendario_de_eventos_201.... Acesso em: 29 Set. 2015.
4.COLATINA – Espírito Santo – Brasil. [S.I: s.n: 20--]. Disponível em: <http://www.acheicolatina.com.br/home/246-texto-pg-principal/1-colatina-e.... Acesso em: 21 Nov. 2015.
5. INCAPER - PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Colatina. Vitória, 2011. PROATER, p. 1 - 32. Disponível em: < http://www.incaper.es.gov.br/proater/municipios/Noroeste/Marilandia.pdf>. Acesso em: 29 Set. 2015.
6. MERÇON, L. Colatina e seu belo pôr do sol. [S.I: s.n: 20--]. Disponível: <http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1373045&page=36>. Acesso em: 21 Nov. 2015.
7. THOMAZ, L. D. A Mata Atlântica no estado do Espírito Santo, Brasil: de Vasco Fernandes Coutinho ao século 21. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão, v. 27, p. 5-20, 2010. Disponível em: < http://www.boletimmbml.net/pdf/27_01.pdf>. Acesso em: 21 Nov. 2015.