Projeto de Extensão em Agroturismo e Geoturismo do Território Terras do Rio Doce

Baixo Guandu

  • Aspectos Gerais

O município de Baixo Guandu está localizado na Região Centro-Oeste do Espírito Santo, a 186 km da capital, Vitória.

A história de Baixo Guandu está diretamente ligada ao pioneirismo que marcou o começo do século XX na região do Vale do Rio Doce. Os trilhos do primeiro trem chegaram em 1907 e somente a partir daí as atividades econômicas foram intensificadas. A madeira abundante era retirada e levada pelos comboios à Capital.

Localizado na região Noroeste do estado do Espírito Santo, segundo historiadores, os seus primeiros habitantes foram os índios Botocudos, que muito resistiram a perda de suas terras. As primeiras tentativas de ocupação teriam ocorrido entre 1850 a 1860, mas os colonos as abandonavam por falta de segurança, por falta de recursos e não resistindo ao ataque dos índios. Em 1886 aportavam os primeiros imigrantes, sobretudo os de origem italiana e alemã.

O município teve nos últimos anos forte crescimento em seu comércio, o que neste momento passa novamente por um forte impulso no desenvolvimento, isto devido a implantação do Polo Industrial que irá atrair novas oportunidades empreendedoras, inclusive no agronegócio. O setor de comércio e serviços se tornaram importantes empregadores de mão de obra e gerador de receita para o município.

  •  Aspectos Ambientais

Hoje a parceria entre instituições (Incaper, Idaf, Prefeitura, Ministério Público, e Comunidades) está sendo fundamental na realização dos trabalhos de preservação dos recursos hídricos, envolvendo comunidades na implantação dos programas de revitalização de córregos com a recuperação de nascentes, construção de caixas secas, construção de barragens e recuperação de áreas degradadas. Há necessidade de se direcionar esforços na preservação de ambientes responsáveis pela produção de água (nascentes, encostas, margem de rios) e também a recuperação de áreas degradadas.

A utilização da irrigação, sem a devida consciência quanto ao uso indiscriminado, tem causado grandes transtornos em várias comunidades, havendo necessidade de intervenções do Ministério Público, exigindo a suspensão de irrigações e/ou alternância de horários dentre os vários usuários em determinada região. As ações de adequação das propriedades rurais, de conformidade com exigências legais, estão também sendo realizadas no Município.

  •  Aspectos Econômicos

A exploração cafeeira e a pecuária ainda representam as principais atividades econômicas. A adoção de práticas ou técnicas conservacionistas de manejo, aliada a cobertura deficiente do solo, passa por uma melhor exploração haja vista que um grande número de propriedades onde as pastagens estão sendo recuperadas, diminuindo assim o processo erosivo.

Os riscos inerentes a produção são elevados, em razão da dependência em relação aos fatores climáticos, principalmente as chuvas que acabam, em muitos casos, determinando a produtividade das safras. A atividade do café, tanto do arábica quanto do conilon ainda apresenta baixa adoção tecnológica. A experiência de alguns produtores tem resultado em uma maior produtividade na exploração cafeeira.

A pecuária, segunda atividade agrícola do município, está inserida no mesmo contexto produtivo, ou seja, necessitando de aprimorar o nível tecnológico, que aliados ao potencial genético e manejo inadequado de rebanho e pastagens, resulta em baixa produtividade.

Outras culturas também são desenvolvidas no município como o arroz, feijão, milho, sua produção em sua maior parte se destina para uso nas propriedades. Ainda podemos citar a horticultura, com destaque para o quiabo. Importância comercial tem a fruticultura, com destaque o cacau, a banana e o coco. Merece destaque a produção de manga, principalmente para a indústria, uma vez que o município está inserido no polo e participa do grupo gestor. Existe ainda no município produção de artesanato contando com uma associação situada na Sede do Município.

  •  ​Aspectos Turísticos

O município vem organizando o setor, estudando novas rotas turísticas e apoiando e realizando formações em capacitação rural. Podemos listar as Cachoeira Água Santa, Cachoeira Alto Lage, Cachoeira Mutum Claro, Rampa do Manjolo, Pedra Souza, como os monumentos naturais deste município. Baixo Guandu ainda produz cachaça com manga da região e de forma artesanal, alambique aberto à visitação.

 

Cachoeira Água Santa (período de seca) - Por Paula Dias

Pedra formosa

Pedra Formosa - Por Paula Dias

pedra formosa 2

Pedra Formosa (2) - Por Paula Dias

painel rampa do monjolo

Painel Rampa do Monjolo - Por Paula Dias

vista panoramica rampa do monjolo

Vista Panorâmica Rampa do Monjolo - Por Paula Dias

Pratica de paraglider rampa do mojolo

Rampa do Monjolo - Prática de Paraglider - Por Paula Dias

 

REFERÊNCIAS:

1. PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PROATER 2011 - 2013 - BAIXO GUANDU. Disponível em: <http://www.incaper.es.gov.br/proater/municipios/Noroeste/Baixo_Guandu.pdf>. Acesso em: 20 de agosto de 2015.

2. PLANEJAMENTO E FORTALECIMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL DE TURISMO DE ITARANA. Disponível em: <http://www.turismo.es.gov.br/_midias/pdf/baixoguandu-804-4d5bfb5886dad.pdf>. Acesso em: 20 de agosto de 2015.

3. História do Município Baixo Guandu. Disponível em: <http://pmbg.es.gov.br/v1/?page=conteudo&subfrom=Hist%C3%B3ria%20do%20Mun.... Acesso em: 15 de agosto de 2015.

 

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910